sexta-feira, 28 de março de 2008

Fotos


O que são fotografias?

Desenho de pessoas pintadas?

Lembranças em uma folha guardadas?

Um baú cheio de fotos emboloradas?

Porta retrato na sua sala pendurado ou num canto encostado?

Imagens em sua mente registradas e gravadas?

Fotos salvas no computador ou disquete que imaginamos nunca perdê-las?

Afinal, a tecnologia avançada faz com que deixemos de lado a era arcaica com máquinas de revelação, que era indispensável não comprar o filme, ter todo cuidado para a foto não queimar depois desenbolsar mais dinheiro para revelar. Ficar naquela ansiedade de esperar 2, 3 até mesmo 4 horas para se deliciar com as imagens.

Pois essas fotos arcaicas todos tem em casa e só perdem quando querem, você pode rasgar para não lembrar do passado, queimar em um momento de fúria, presentear alguém, perder por deslecho, enfim várias possibilidades de você se desfazer delas se quiser.

No meu caso confiei demais no computador e ele me tirou todas as fotos sem pedir permissão, triste?

Não. Confesso que na hora fiquei meio atordoada, mas isso só confirmou minha certeza de que nem tudo que você pensa que é seu é, nem tudo que você acha que está no seu domínio está, muitas vezes não damos a menor importância do que temos hoje, nem sequer olhamos quem está em nossa volta, acreditando que sempre estará lá, não falamos o que estamos sentindo, não fazemos o que queremos deixando para o amanhã, imaginando que teremos a mesma oportunidade que tivemos hoje.

Isso é uma cobrança minha e uma comparação minha, de foto e vida.

Agora fica a dúvida, vale a pena confiar na memória do computador?

Ou sempre ter uma máquina preta, antigona,volumosa e um filminho no bolso pra garantir a imagem?



2 comentários:

Anônimo disse...

É uma questão e tanto, esses dias tive que recupar algumas imagem e me custou o olho da cara. Com certeza, nunca confie em uma tecnologia que utiliza a indecisão pra armazenar arquivos. Prefiro ter a "preta, antigona,volumosa".

Obs: Só de vez em quando.

Anônimo disse...

eu lotaria a memória do computador de recordações novas, e se ele perdesse, eu enxeria denovo...
seria um belo circulo vicioso.